Há poucos dados na literatura avaliando o comportamento
clínico e a taxa de continuação
desses métodos. Os poucos estudos que se referem
a esses aspectos são estudos muito bem controlados
e os resultados são muito variáveis, encontrado
taxas anuais entre 50 e 90% de continuação
aos 12 meses.
Em uso rotineiro, a falta de dados é quase total,
sendo impossível fazer estimativas válidas
sobre a taxa de continuação e impacto
demográfico do uso desses métodos. Por
outro lado, estes métodos, em muitas ocasiões,
são usados como métodos de transição,
sabendo que seu uso será por pouco tempo, fazendo
que a taxa de continuação não tenha,
nesses casos, nenhum valor como avaliação
da satisfação com o método.
Estudos bem controlados têm mostrado que a motivação
e o grau de compromisso conjunto dos casais são
fatores fundamentais para a aceitação
inicial e a continuidade de uso desses métodos.
Também alguns estudos mostram que os resultados
são melhores em grupos que têm uma motivação
religiosa forte.
Em relação às causas de abandono
desses métodos, como é de esperar, não
há referência a efeitos adversos ou intercorrências.
As causas de abandono, além da gravidez indesejada,
obedecem a razões pessoais, por dificuldades
em calcular adequadamente o período fértil
ou dificuldades para cumprir com os períodos
de abstinência.
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