Os efeitos
colaterais são semelhantes aos dos anticoncepcionais
orais combinados de baixa dose. Embora a experiência
com estes métodos é bem menor que com
os orais, o fato que os estrogênios sejam naturais
e que a via injetável diminui a sobrecarga
hepática porque não existe a primeira
passagem dos hormônios pelo fígado permitem
inferir que os efeitos secundários poderiam
ser de menor magnitude.
Nos estudos
clínicos colaborativos introdutórios,
menos de 25% das usuárias apresentou efeitos
colaterais, 16% aos seis meses e 8% aos 12 meses.
O efeito
mais freqüente foi a alteração
do padrão menstrual. Praticamente 15%
das usuárias referiram alterações
menstruais após a primeira injeção.
Esta porcentagem diminuiu a 7,6% aos tres meses,
5,9% aos seis meses e 2,7 ao fim do primeiro ano.
As mulheres
que registraram os sangramentos diariamente notaram
anormalidades em 43% nos primeiros tres meses e 34%
nos últimos tes meses do primeiro ano de uso,
ou seja, algo entre o 30 e o 40% das usuárias
apresenta alterações menstruais, mas
uma porcentagem muito menos pede suspender a injeção
por essa causa (ver causas de descontinuação).
Os efeitos
não menstruais são muito semelhantes
e se apresentam com freqüência similar
às pílulas.