Ainda
que
do ponto
de vista técnico
os AOCs pertençam ao grupo
dos anticoncepcionais
de alta
eficácia
quando
usados correta
e consistentemente, pelo fato
do seu
uso depender
da atitude
da usuária,
a eficácia em
uso rotineiro
é menor
e recai no grupo
de média
eficácia.
A eficácia do método em uso correto e consistente é
de 0,1 gravidezes por 100 mulheres no primeiro ano de
uso (1 em cada 1.000). Em uso rotineiro, a eficácia
é de 6 a 8 gravidezes por 100 mulheres no primeiro ano
de uso.
A
eficácia do método, para cada caso individual, dependerá
fundamentalmente da maneira como a mulher toma as pílulas.
Portanto, a orientação adequada é fundamental para que
as mulheres usem o método corretamente.
Interações
entre
o etinilestradiol e outras substâncias
podem diminuir
ou aumentar
as concentrações
séricas de etinilestradiol, respectivamente.
Concentrações
séricas mais baixas
deste hormônio
podem causar
maior incidência
de sangramento
de escape
e irregularidades
menstruais e, possivelmente,
podem reduzir
a eficácia
do AOC. De acordo com
os critérios
médicos
de elegibilidade da OMS (2000),
as substâncias que
podem reduzir
a eficácia
dos AOCs são
rifampicina, griseofulvina e
anticonvulsivantes (barbitúricos,
primidona, fenitoína e carbamazepina).
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