Por ter sido introduzido no mercado recentemente,
não existe ainda experiência mundial suficiente
para determinar com maior precisão a eficácia
(ou capacidade de proteção contra a gravidez)
deste novo anticoncepcional em uso rotineiro (taxa de
falhas em uso rotineiro ou eficácia prática).
Em estudos clínicos bem conduzidos, a eficácia
de EVRA foi estudada em mais de 3.300 mulheres e, ao
combinar os dados obtidos nos três maiores estudos,
a taxa de gravidez (Índice de Pearl) foi de 0,88
para cada 100 mulheres/ano. Até 90kg de peso
parece não haver influência do peso nesta
taxa mas a freqüência de gravidez em mulheres
acima desta cifra indica que o método poderia
ser menos efetivo em usuárias com peso superior
a 90kg tornando-se, assim, aconselhável a escolha
de outra opção anticoncepcional.
Embora seja ainda pequena a experiência com o
uso rotineiro, os estudos clínicos mostram excelente
adesão ao uso de EVRA assim como baixa proporção
de casos de uso incorreto. Demonstram também
que o método mantém sua eficácia
mesmo quando a troca do adesivo é retardada intencionalmente
por dois dias. Todos estes achados sugerem que a sua
eficácia em uso rotineiro poderia ser melhor
do que a de outros métodos anticoncepcionais
cuja prática é controlada pela usuária.
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