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Critérios médicos
de elegibilidade da OMS para Uso de Condom
Categoria
3: o método não deve ser usado, a menos
que o profissional de saúde julgue que a mulher
pode usar o método com segurança. Os riscos
possíveis e comprovados superam os benefícios
do método. Deve ser o método de última escolha
e, caso seja escolhido, um acompanhamento rigoroso
se faz necessário. |
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(a)
Não se aplica ao condom de plástico. Não existem
outras razões médicas para descontinuação do
uso, exceto a alergia ao látex. |
Categoria
1: o método pode ser usado sem restrições.
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- Gravidez(a)
- Amamentação:
< 6 semanas pós-parto, 6 semanas a 6 meses
pós-parto e 6 meses ou mais pós-parto
- Pós aborto
(primeiro ou segundo trimestre ou aborto
infectado)
- Idade desde
a menarca
- Fumante
(qualquer idade)
- História
de hipertensão arterial onde não
é possível avaliar a PA
- Hipertensão
controlada adequadamente se é possível
avaliar a PA
- Hipertensão
arterial leve, moderada, grave ou com doença
vascular
- História
de pré-eclâmpsia
- Múltiplos
fatores de risco para doença cardiovascular
arterial (como idade avançada, fumo,
diabetes e hipertensão)
- História
de diabetes gestacional
- Diabetes
insulino-dependente ou não
- Nefropatia,
retinopatia, neuropatia diabética
- Outras
doenças vasculares ou diabetes com mais
de 20 anos de duração
- Trombose
venosa profunda ou embolia pulmonar atual
ou passada
- Cirurgia
de grande porte com ou sem imobilização
prolongada
- Cirurgia
de pequeno porte sem imobilização
- Varizes
- Tromboflebite
superficial
- Doença
cardíaca isquêmica atual ou passada
- AVC
- Hiperlipidemias
- Doença
cardíaca valvular complicada ou não
- Cefaléia
leve
- Cefaléia
grave, recorrente, incluindo enxaqueca,
com ou sem sintomas neurológicos focais
- Sangramento
vaginal irregular não volumoso, ou volumoso
e prolongado
- Sangramento
vaginal inexplicado(b)
- Doença
mamária benigna
- Nódulo
de mama (sem diagnóstico)
- Câncer
de mama atual ou no passado
- História
familiar de câncer de mama
- Neoplasia
intraepitelial cervical
- Câncer
de colo (aguardando tratamento)
- Alterações
anatômicas
- Ectopia
cervical
- Câncer
de ovário ou de endométrio
- Doença
inflamatória pélvica no passado, com ou
sem gravidez subseqüente
- Doença
inflamatória pélvica atual ou nos últimos
3 meses
- Doença
sexualmente transmissível (DST) atual ou
nos últimos três meses, vaginite sem cervicite
purulenta, ou risco aumentado para DST
- HIV positivo
ou AIDS, ou risco para HIV
- Doença
biliar sintomática ou assintomática
- História
de colestase associada à gravidez ou ao
uso de anticoncepcional oral combinado
- Portador
assintomático de hepatite viral
- Hepatite
viral ativa
- Cirrose
compensada ou descompensada
- Tumores
hepáticos benignos ou malignos
- História
de gravidez ectópica
- Mioma uterino
- Obesidade:
IMC maior ou igual a 30kg/m2
- Tireoidopatias
(bócio simples, hipertireoidismo, hipotireoidismo)
- Doença
trofoblástica gestacional benigna ou maligna
- Talassemia
- Anemia
falciforme
- Anemia
ferropriva
- Epilepsia
- Esquistossomose
não complicada ou com fibrose hepática
- Malária
- Uso de
antibióticos ou anticonvulsivantes
- Nuliparidade
ou multiparidade
- Dismenorréia
grave
- Tuberculose
pélvica ou não pélvica
- Endometriose
- Tumores
ovarianos benignos (inclusive cistos)
- Cirurgia
pélvica no passado
- História
de síndrome de choque tóxico
- Infecção
do trato urinário
- Alterações
anatômicas
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(a)Não
é relevante o uso do método para anticoncepção
na gravidez; entretanto, o uso correto e consistente
do condom é recomendado para prevenção de DST
e AIDS.
(b)É necessário avaliar e tratar
essa condição. |
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