Por
ser um método recentemente introduzido no mercado,
ainda não há experiência suficiente que permita avaliar
a continuidade de uso do método em uso rotineiro,
porém, os estudos clínicos disponíveis sugerem que
a taxa de continuação em um ano poderá ser
muito parecida com a da pílula.
Por
outro lado, os autores salientam que a porcentagem
de uso perfeito é mais alta com anel vaginal que com
pílula, ou seja, há uma porcentagem maior de uso perfeito,
que poderia redundar em taxas de continuação maiores.
O
maior estudo clínico com anel vaginal, com 2.322 usuárias,
mostrou que a taxa de continuação aos 12 meses foi
de 64,6%. A principal causa de descontinuação foram
as causas pessoais, incluindo o desejo de engravidar
(18,6%), seguida pela presença de efeitos secundários
(15,9%) e gravidez (0,9%).
Os
efeitos secundários responsáveis pela descontinuação
de uso foram muito variados e semelhantes aos relatados
com as pílulas combinadas, mas também aparece uma
certa porcentagem de descontinuações devidas a problemas
locais do uso do anel que foram, individualmente,
a causa mais freqüente de descontinuação de uso por
causa de efeitos secundários ou intercorrências (2,5%
das usuárias abandonaram o uso do anel antes de completar
um ano por problemas locais com o anel). As outras
causas mencionadas são cefaléia, 1,3%; vaginite, 1,3%;
ansiedade, nervosismo, 1,2%; aumento de peso, 1,0%;
e alterações menstruais, 0,8%. (Dieben. Obstetrics
and Gynecology, vol 100, Nº 3, 2002).